Mapa Mental Individual - Conceitos

Uma das atividades propostas pela disciplina foi a criação de um mapa mental a partir de quatro temas: Cibernética, Geometria, Fabricação Digital e Design Paramétrico.

Para isso, pesquisamos sobre seus conceitos e desdobramentos, de modo a conseguir explicá-los e relacioná-los.

Primeiramente, será apresentada aqui a pesquisa de conceitos, contextualizando a posterior postagem dos mapas mentais em si:

Cibernética:

A cibernética é a ciência da comunicação e do controle, seja nos seres vivos, seja nas máquinas. A comunicação é que torna os sistemas integrados e coerentes e o controle é que regula o seu comportamento. A cibernética compreende os processos físicos, fisiológico, psicológicos etc. de transformação da informação.

Com a mecanização que se iniciou com a Revolução Industrial, o esforço muscular do homem passou para a máquina. Porém com a automação provocada pela Cibernética, muitas tarefas que cabiam ao cérebro humano passaram para a máquina. A Cibernética está a levar a uma substituição do cérebro humano. O computador tende a substituir o homem numa gama crescente de a atividades, e com grande vantagem. As principais consequências da Cibernética na gestão são duas: a automação e a informática.

Informática é o tratamento racional e sistemático da informação por meios automáticos, associado ao uso dos computadores. Na realidade, a informática é a parte da cibernética que trata da relação entre coisas e suas características, de maneira a representá-las por meio de suportes de informação, trata ainda, da forma de manipular esses suportes, em vez de manipular as próprias coisas.

Geometria:

A geometria é um ramo da matemática preocupado com questões de forma, tamanho e posição relativa de figuras e com as propriedades do espaço.

Na matemática clássica, a geometria analítica, também chamada geometria de coordenadas e de geometria cartesiana, é o estudo da geometria por meio de um sistema de coordenadas e dos princípios da álgebra e da análise.

A geometria analítica é muito utilizada na física e na engenharia, e é o fundamento das áreas mais modernas da geometria, incluindo geometria algébrica, diferencial, discreta e computacional.

Fabricação Digital:

Fabricação Digital é a produção de objetos físicos, a partir de modelos digitais. Também chamada de prototipagem rápida, por permitir testar uma ideia de produto em pouco tempo. Antes da fabricação digital, tínhamos que fazer um modelo virtual em CAD e um modelo físico. Era necessário o dobro do trabalho. Com a fabricação digital poupa-se tempo e esforço, uma vez que o ficheiro digital também é usado para o modelo físico.

Existem dois métodos básicos de produzir um objeto: Adicionando material (processo aditivo), como uma escultura de cerâmica em que a máquina vai adicionando material, camada por camada, até formar a peça completa. Removendo material (processo subtrativo), como uma escultura de mármore, em que a máquina dá forma ao objeto final, retirando material em excesso de um bloco de trabalho, até que só fique a forma desejada.

A maior parte das máquinas tem entre 3 a 5 eixos, o que determina a complexidade das peças que possam ser produzidas.

Tecnologias auxiliares computacionais têm sido usadas para a elaboração de projetos arquitetônicos desde há muito. É o caso da tecnologia CAD – Computer-aided Design – que possibilita trabalhar em computador informações bi e tridimensionais de projetos, geradas digitalmente em programas específicos. Já com a tecnologia CAM – Computer-aided Manufacturing – essas informações digitais de projeto podem ser interpretadas em maquinários de controle numérico computacional (CNC), capazes de materializar o objeto projetado, utilizando diferentes técnicas e materiais. Portanto, o processo de utilização desses equipamentos é conhecido como Fabricação Digital e constitui a fase final da etapa de criação através da qual as informações virtuais de um projeto são utilizadas para produzir um determinado objeto, seja uma peça de design ou um elemento do projeto arquitetônico, em equipamentos controlados por computador.

Design Paramétrico:

Pertinente a uma arquitetura informatizada, tecnológica e complexa, as Tecnologias da Informação e Comunicação surgem com uma promessa deduzida naturalmente pela própria nomenclatura. Maior velocidade de processamento, racionalização e desenvolvimento de processos por gerenciamento de dados são pontos focais na sua pauta de atuação. A complexidade imposta pelas TICs parte de um incremento de algumas limitações de ferramentas do tipo CAD, que de certo modo surgiram como promessas de ganho de tempo útil, idéia essa que já muito controvertida. Superam o conceito básico das ferramentas 2D primitivas e 3D com o 4D (3D somado com o parâmetro TEMPO), e ainda com o 5D (além do tempo abrange também CUSTO).

De qualquer forma essas ferramentas computacionais quando essas ferramentas computacionais são aplicadas na construção civil, possibilitando melhor análise e, consequentemente, melhor entendimento da obra antes da execução, conferindo maior precisão, aproveitamento de tempo, materiais e trabalho (execução e manutenção). Além disso constroem gráficos e dados que permitem visualização prévia e otimização de desempenho dos “parâmetros invisíveis” (movimento de ar, iluminação, conforto térmico, esforços estruturais, acústica, entre outros).

O Building Information Modeling (BIM) é um banco de dados que guarda informações inerentes ao modelo construtivo, como a geometria simples ou complexa, podendo ser modificado pela manipulação destes parâmetros. Tem outra propriedade fundamental na constituição de projetos, na qual existe a possibilidade de relacionamento entre os parâmetros das partes constitutivas. Desse modo pode-se incluir uma linguagem digital no processo inicial do design, aproximando-a do pensamento divergente de criação. A contribuição do BIM e sua aplicabilidade são potencializadas pelo uso desse método computacional no processo colaborativo.

Fonte da imagem: https://infopt-br.examtime.com/files/2013/03/Como-Criar-um-Mapa-Mental-1024x299.png

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